Alunos do 9° ano apresentaram na semana de Geografia sobre bairro/ comunidade Saí Mirim
SAÍ
MIRIM
Localidade situada na
zona rural do município de Itapoá. O povoado do Saí Mirim leva o
nome do pássaro que existia e ainda existe no local, ave Saí
chamada de Sairinha. A agricultura é tipicamente de subsistência.
Os principais cultivos são: de banana, arroz, mandioca, abacaxi e
hortifrutigranjeiros. A pecuária, explorada por pequenos
proprietários com rebanhos de gado de corte e de gado leiteiro,
atendendo o mercado local.
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SAÍ MIRIM
É a maior bacia hidrográfica da
região, constituída de várias vertentes que irrigam por completo o
município. Contém quatro cachoeiras com quedas que variam de sete a
doze metros, situadas no Braço do Norte e Saí Mirim. É considerada
bacia litorânea de pequeno porte e deságua diretamente no Oceano
Atlântico. A bacia hidrográfica do Saí Mirim é formada pelos
Rios: Saí Mirim, Água Branca, Bom Futuro, Braço do Norte,
Quilombo, Do Meio, Baixo, Jaguaruna, Comprido, Pequeno, Gracioso,
Uirapuru, Inferninho, Itapoá, Mendanha, Carrapatinho, Banararinha,
Minas, Guarajuba, Bacamarte, Do Tomás e dos Córregos Trevisa, Água
Branca.
• Área da bacia: 73,30 km².
PESQUISA DE CAMPO
Segundo senhor Evaldo Carlos
Speck, a comunidade do Saí Mirim já é povoada a mais de cem anos.
Seu pai Alberto Speck, foi um dos primeiros moradores, chegando na
localidade em meados 1914, quando já residiam alguns agricultores.
Nesta época a acesso era por São
Francisco do Sul e, sem estradas o caminho era feito por picadas.
Como incentivo de atrair o povoamento da região e acesso a Garuva,
era oferecido um lote de terra por cada 1000m de estrada aberta a
facão.
A sobrevivência da comunidade era
baseada na agricultura de roça e venda dos produtos transportados
por horas a cavalo, em cestos chamados de “cangalhas”. Com a
venda de parte da produção agrícola em São Francisco, eram
adquiridos o querosene, sal e trigo especialmente para datas
importantes como natal, páscoa e festas religiosas.
Muitos anos se passaram para que
pudessem andar de carroças nestas estradas de hoje e muito mais até
pudesse ser trafegada por veículos. Lembra-se também que com a
vinda de outros moradores aos poucos deu-se início ao cultivo da
banana que atualmente é grande fonte econômica da comunidade.
SOBRE O ARTESANATO
Durante a elaboração deste
trabalho realizamos algumas entrevistas com moradores que nos
relataram suas fontes de economia, como também ingressaram nesse
ramo.
A
primeira entrevistada foi a senhora Marcenilda, 46 anos. Moradora da
localidade, hoje faz parte da Associação Abraço, criada em função
da produção de artesanato sob orientação e apoio da secretaria de
bem estar social, que além de cursos oferecidos pela mesma, também
dispõe de ferramentas e maquinários para a produção.
Atualmente
as aulas estão sendo ministradas para grupos de artesãos da
comunidade em suas próprias residências e, a prefeitura já
articula o melhoramento da antiga escolinha localizada no Braço do
Norte, para sede do segmento. Dona Marcelina relata que há 20 anos
lida com artesanato. Quando jovem não gostava muito, mas hoje
encontra equilíbrio, tranquilidade e muito orgulho no que faz, tendo
a atividade como uma terapia para sua vida, além da geração de
renda propiciada com a venda da produção, uma vez por mês em local
cedido pela prefeitura.
ENGENHO DE FARINHA
No
dia 19 de maio nossa turma (9º ano), visitou a propriedade do senhor
Aurino Juvenal de Souza e sra Maria Rute de Souza, com a companhia do
supervisor escolar Luiz e professora Ticiani, para conhecermos o
engenho de farinha administrado pela família há 35 anos, onde
gentilmente nos explicou sobre o processo de produção da farinha.