segunda-feira, 9 de junho de 2014

Semana de Geografia


Alunos do 9° ano apresentaram na semana de Geografia  sobre bairro/ comunidade Saí Mirim
SAÍ MIRIM
Localidade situada na zona rural do município de Itapoá. O povoado do Saí Mirim leva o nome do pássaro que existia e ainda existe no local, ave Saí chamada de Sairinha. A agricultura é tipicamente de subsistência. Os principais cultivos são: de banana, arroz, mandioca, abacaxi e hortifrutigranjeiros. A pecuária, explorada por pequenos proprietários com rebanhos de gado de corte e de gado leiteiro, atendendo o mercado local.
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SAÍ MIRIM
É a maior bacia hidrográfica da região, constituída de várias vertentes que irrigam por completo o município. Contém quatro cachoeiras com quedas que variam de sete a doze metros, situadas no Braço do Norte e Saí Mirim. É considerada bacia litorânea de pequeno porte e deságua diretamente no Oceano Atlântico. A bacia hidrográfica do Saí Mirim é formada pelos Rios: Saí Mirim, Água Branca, Bom Futuro, Braço do Norte, Quilombo, Do Meio, Baixo, Jaguaruna, Comprido, Pequeno, Gracioso, Uirapuru, Inferninho, Itapoá, Mendanha, Carrapatinho, Banararinha, Minas, Guarajuba, Bacamarte, Do Tomás e dos Córregos Trevisa, Água Branca.
• Área da bacia: 73,30 km².


PESQUISA DE CAMPO
Segundo senhor Evaldo Carlos Speck, a comunidade do Saí Mirim já é povoada a mais de cem anos. Seu pai Alberto Speck, foi um dos primeiros moradores, chegando na localidade em meados 1914, quando já residiam alguns agricultores.
Nesta época a acesso era por São Francisco do Sul e, sem estradas o caminho era feito por picadas. Como incentivo de atrair o povoamento da região e acesso a Garuva, era oferecido um lote de terra por cada 1000m de estrada aberta a facão.
A sobrevivência da comunidade era baseada na agricultura de roça e venda dos produtos transportados por horas a cavalo, em cestos chamados de “cangalhas”. Com a venda de parte da produção agrícola em São Francisco, eram adquiridos o querosene, sal e trigo especialmente para datas importantes como natal, páscoa e festas religiosas.
Muitos anos se passaram para que pudessem andar de carroças nestas estradas de hoje e muito mais até pudesse ser trafegada por veículos. Lembra-se também que com a vinda de outros moradores aos poucos deu-se início ao cultivo da banana que atualmente é grande fonte econômica da comunidade.
SOBRE O ARTESANATO 
Durante a elaboração deste trabalho realizamos algumas entrevistas com moradores que nos relataram suas fontes de economia, como também ingressaram nesse ramo.
A primeira entrevistada foi a senhora Marcenilda, 46 anos. Moradora da localidade, hoje faz parte da Associação Abraço, criada em função da produção de artesanato sob orientação e apoio da secretaria de bem estar social, que além de cursos oferecidos pela mesma, também dispõe de ferramentas e maquinários para a produção.
Atualmente as aulas estão sendo ministradas para grupos de artesãos da comunidade em suas próprias residências e, a prefeitura já articula o melhoramento da antiga escolinha localizada no Braço do Norte, para sede do segmento. Dona Marcelina relata que há 20 anos lida com artesanato. Quando jovem não gostava muito, mas hoje encontra equilíbrio, tranquilidade e muito orgulho no que faz, tendo a atividade como uma terapia para sua vida, além da geração de renda propiciada com a venda da produção, uma vez por mês em local cedido pela prefeitura.




ENGENHO DE FARINHA

No dia 19 de maio nossa turma (9º ano), visitou a propriedade do senhor Aurino Juvenal de Souza e sra Maria Rute de Souza, com a companhia do supervisor escolar Luiz e professora Ticiani, para conhecermos o engenho de farinha administrado pela família há 35 anos, onde gentilmente nos explicou sobre o processo de produção da farinha.






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